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Com base no que aprendi nos últimos 5 anos, tento nesse artigo, de uma maneira simples, explicar como penso uma estrutura de crescimento com foco no acionável e escalável.

E quando se fala em growth em 2024, ainda se ouve muito sobre coisas mirabolantes vindo antes do simples e isso está muito ligado a ansiedade em mostrar resultados e autoridade no assunto, porém, o simples bem feito vem antes do hack sofisticado.

Crescer um negócio não é só jogar campanhas no ar ou testar estratégias aleatórias. É preciso um plano claro, orientado por dados, que conecte aquisição, retenção e receita. A ideia é fazer com que cada ação tenha impacto direto nos resultados e que tudo funcione de forma integrada. Aqui está uma visão de como eu montaria um plano de growth eficiente e escalável.

Diagnóstico: Entender antes de agir

Antes de propor qualquer ação, a primeira coisa que faço é entender a situação atual do negócio. Sem um diagnóstico bem feito, corre-se o risco de gastar energia e recursos em ações que não trazem retorno.

O que eu analiso:

  • KPIs principais, como custo de aquisição (CAC), churn e LTV (lifetime value).
  • Performance dos canais de aquisição atuais: quais trazem leads mais qualificados?
  • Feedback direto dos clientes, tanto satisfeitos quanto insatisfeitos.
  • O que os concorrentes estão fazendo e onde existem oportunidades.

Esse passo é essencial para evitar ações genéricas e definir OKRs claros e realistas para cada trimestre.

Escalando o que funciona e explorando novos canais

Depois do diagnóstico, o foco é escalar o que já dá resultado e testar novos canais de forma estratégica. A aquisição precisa ser eficiente para o crescimento ser sustentável, ou o negócio fica refém de investimentos pesados em mídia paga.

O que funciona na prática:

  • SEO e conteúdo para atrair leads qualificados de forma orgânica.
  • Anúncios otimizados (Google Ads, Meta Ads) com testes A/B para melhorar performance.
  • Parcerias estratégicas com influenciadores ou outras empresas para alavancar a audiência.
  • Tracking avançado para medir o desempenho dos canais e ajustar a alocação de budget rapidamente.

A ideia aqui é não desperdiçar energia onde o retorno é baixo. O segredo é identificar os melhores canais cedo e investir pesado neles, ajustando o que não funciona.

Experiência do cliente e retenção: crescer também é manter

De nada adianta trazer novos clientes se eles não ficam. Uma boa estratégia de retenção melhora o LTV e reduz a pressão por aquisição constante.

Algumas ações que faço para manter clientes engajados:

  • Onboarding rápido e eficiente, para garantir que o cliente tenha uma boa primeira impressão.
  • Automação de fluxos de e-mails para manter o cliente nutrido e engajado.
  • NPS e pesquisas de satisfação para entender pontos de melhoria.
  • Estratégias de upsell e cross-sell que aumentem o ticket médio sem fricção.

Um cliente satisfeito não apenas volta, mas também recomenda. E esse é o tipo de crescimento mais sustentável.

Monetização e eficiência: fazer mais com menos

Crescimento não é só trazer mais clientes, mas também aumentar o valor da base atual. Monetizar melhor é uma forma inteligente de escalar sem depender tanto de novos leads.

Como faço isso:

  • Ajuste de precificação: o preço está certo para o valor que entregamos?
  • Ofertas complementares e pacotes para aumentar o ticket médio.
  • Automação do processo de vendas, para que o time tenha mais tempo para fechar negócios estratégicos.
  • Identificar novos segmentos de mercado onde podemos atuar com produtos já existentes.

Com a base atual bem trabalhada, cada novo cliente se torna um bônus, e não uma necessidade para fechar o mês no azul.

Clientes promotores geram crescimento orgânico

A melhor forma de escalar um negócio é quando seus próprios clientes viram promotores. Recomendações espontâneas e boca a boca ainda são os canais de maior confiança para qualquer público.

Ações para fomentar engajamento:

  • Programas de indicação: cliente satisfeito ganha ao indicar novos clientes. (Isso é ouro).
  • Eventos e webinars que educam e fortalecem o relacionamento.
  • Criação de comunidades online onde os clientes interagem e trocam experiências.
  • Monitoramento contínuo do NPS para identificar rapidamente os promotores.

Essa estratégia transforma a retenção em aquisição orgânica, o que reduz custos e fortalece a marca.

Criando uma CULTURA de Growth

Nenhum plano de crescimento sobrevive sem uma cultura de experimentação e alinhamento interno. Marketing, vendas e produto precisam trabalhar juntos, com objetivos comuns e uma mentalidade de melhoria contínua.

Como estruturo essa cultura:

  • OKRs trimestrais para manter foco no que importa.
  • Reuniões para analisar dados e compartilhar aprendizados.
  • Implementação de testes rápidos e constantes, sem medo de errar.
  • Incentivar um ambiente de aprendizado contínuo, onde o erro é tratado como oportunidade.

Com uma equipe alinhada e uma cultura forte, o crescimento se torna um processo contínuo e previsível.

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