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Se você já passou algum tempo fuçando relatórios no Google Analytics 4 (GA4), sabe que a plataforma é uma verdadeira mina de ouro para quem trabalha com CRO (Conversion Rate Optimization). A questão é: como transformar essa montanha de dados em hipóteses testáveise gerar resultados reais?

Vou compartilhar algumas formas de usar o GA4 para criar hipóteses estratégicas de experimentos. A ideia é simples: entender o comportamento dos usuários, formular suposições inteligentes e testar até encontrar aquela otimização mágica que faz sua conversão explodir(ou pelo menos subir uns bons 3%, o que já é lucro).

Onde os usuários se perdem no caminho?

Insight:

Com o Funil Exploratório do GA4, você descobre exatamente em quais etapas seus usuários desistem. Sabe aquela sensação de que você está quase fechando a venda e o cliente some? Pois é, o GA4 te mostra onde o pessoal pula fora.

Exemplo de Hipótese:

> “Se deixarmos o botão de ‘Finalizar Compra’ mais visível, aumentaremos as conversões, porque ninguém gosta de ficar procurando a saída.”

Teste: Troque “Finalizar Compra” por “Comprar Agora com Frete Grátis” e compare os resultados. Quem não ama frete grátis, né?

Sessões engajadas ou… só um rolê rápido?

Insight:

Se uma página tem muitas sessões curtas e altas taxas de rejeição, pode ser que o conteúdo não esteja claro, ou o usuário chegou esperando algo completamente diferente. A clássica “propaganda enganosa”, mas sem querer.

Exemplo de Hipótese:

 “Se simplificarmos o layout e destacarmos o CTA, os usuários vão explorar mais e a taxa de rejeição vai cair.”

Teste: Crie uma versão da página sem aquela chuva de banners e pop-ups. Depois veja se o engajamento melhora ou se continua parecendo uma balada vazia às 2h da manhã.

O botão invisível

Insight:

Com o GA4, você pode rastrear eventos personalizados e descobrir quais botões são completamente ignorados. Às vezes, o botão mais importante da página está lá, mas ninguém vê (tipo aquele amigo que some no meio da festa).

Exemplo de Hipótese:

> “Se mudarmos o botão de ‘Contato’ para o topo da página, vamos ter mais cliques, porque ninguém vai precisar caçar ele até o rodapé.”

Teste: Reposicione o botão e veja se o pessoal finalmente percebe que ele existe.

A briga eterna: Mobile vs. Desktop

Insight:

O GA4 permite analisar diferenças de conversão entre dispositivos. Se o mobile não converte nem com reza braba, pode ser que a experiência esteja mais travada que Wi-Fi de aeroporto.

Exemplo de Hipótese:

> “Se otimizarmos o carregamento e simplificarmos a navegação no mobile, vamos aumentar as conversões.”

Teste: Crie uma versão mobile-friendly e observe se o pessoal para de abandonar o carrinho na metade do caminho.

Muito engajamento, pouca ação

Insight:

Já percebeu que algumas páginas têm muito tráfego e tempo de permanência, mas ninguém converte? Parece aquele pessoal que entra na loja, olha tudo e sai sem comprar nada.

Exemplo de Hipótese:

> “Se incluirmos uma oferta especial ou prova social (depoimentos) nessas páginas, aumentaremos a conversão, já que os usuários já estão engajados.”

Teste: Adicione um pop-up oferecendo desconto ou um banner com avaliações de clientes e veja se o movimento se converte em vendas.

Quem disse que formulário longo converte?

Insight:

Com o GA4, você pode rastrear onde os usuários desistem no meio do preenchimento de formulários. Spoiler: ninguém gosta de preencher coisas longas.

Exemplo de Hipótese:

> “Se eliminarmos campos desnecessários e simplificarmos o formulário, mais gente vai terminar o cadastro.”

Teste: Crie uma versão mais curta e avalie se o pessoal para de sumir no meio do caminho. Às vezes, menos é mais.

Tráfego pago que não converte? Algo está errado

Insight:

Se a conversão do tráfego pago é muito pior que a do orgânico, pode ser que o anúncio prometa uma coisa e a landing page entregue outra (tipo prometer pizza e servir salada).

Exemplo de Hipótese:

> “Se alinharmos melhor as campanhas pagas com a landing page, aumentaremos a conversão porque o usuário encontrará exatamente o que espera.”

Teste: Crie versões personalizadas de landing pages para cada campanha e veja o impacto na conversão.

Alerta! Algo mudou e ninguém me avisou?

Insight:

O GA4 dispara alertas automáticos quando detecta mudanças bruscas no comportamento dos usuários. Uma queda súbita de conversão pode indicar um bug ou uma mudança que não deu certo.

Exemplo de Hipótese:

> “Se corrigirmos o bug no formulário de cadastro, as conversões voltarão ao normal.”

Teste: Faça uma revisão técnica rápida e veja se a conversão volta ao patamar esperado.

A jornada secreta: Como o usuário realmente converte

Insight:

Com o GA4, você consegue acompanhar a jornada completa do usuário, desde a primeira visita até a conversão. Se muita gente só converte depois de um e-mail de remarketing, é sinal de que falta algo para fechar o negócio na primeira visita.

Exemplo de Hipótese:

> “Se adicionarmos uma prova social na página de produto, aumentaremos as conversões na primeira visita.”

Teste: Insira depoimentos de clientes satisfeitos e veja se o pessoal passa a converter de primeira.

A galera do repeat

Insight:

O GA4 permite comparar usuários novos e recorrentes. Se os novos estão batendo em retirada, talvez seja hora de criar uma experiência mais amigável para quem chega pela primeira vez.

Exemplo de Hipótese:

> “Se adicionarmos um onboarding claro para novos usuários, a conversão aumentará.”

Teste: Crie um tutorial interativo e veja se os novatos se sentem mais à vontade.

Mas não é mágica

Para conseguir ter todos os dados para tirar esses insights, você precisará ou contar com alguém que domine o Google Tag Manager. É a partir dele que você irá configurar tudo que será enviado para o GA4. Existem vários cursos no mercado para dominar o GTM.

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